Muito se fala sobre sustentabilidade e energia renovável hoje em dia. A energia solar ganhou espaço no mundo nos últimos anos e sua popularidade cresce cada vez mais no Brasil. Até a última semana de novembro de 2017, foram registradas 17 316 novas conexões em mini e microgeração no país.
Mas a longo prazo, o que de fato muda com a adoção de energias renováveis? Qual é a importância dessas fontes e como a energia solar pode fazer a diferença em uma escala global? Confira nossa lista!
1) Nosso país precisa!
Já faz alguns anos que o Brasil enfrenta períodos críticos de seca que comprometem o abastecimento nas hidrelétricas. O fornecimento de energia não foi sido comprometido, porém houve aumento na conta de luz. O acionamento das termelétricas e das bandeiras tarifárias não poupou o bolso dos consumidores. Diminuir a dependência de uma só fonte através da diversificação da matriz elétrica é uma medida necessária para atender a demanda de modo eficiente para os próximos anos.
2) O meio ambiente precisa!
O Brasil é reconhecido por ter grande parte de sua eletricidade proveniente de uma energia renovável, as hidrelétricas. Contudo, muitos países dependem predominantemente de fontes muito poluidoras, como o carvão. Países como a China e os Estados Unidos trilharam seu caminho como potências mundiais emitindo grandes quantidades de poluentes na atmosfera que trouxeram malefícios como queda na qualidade do ar, potencialização do efeito estufa, desmatamento e exploração desenfreada de recursos naturais.
A energia solar fotovoltaica pode ser implementada no mundo todo, dentro das características de cada país, e não emite poluentes na geração de eletricidade. Além disso, não exige grandes obras, reduz as perdas na transmissão de energia e requer muito pouca manutenção.
3) É o caminho que o mundo está trilhando
Em Dezembro de 2015 aconteceu a Conferência das Partes organizada pela ONU (A COP 21). Dela surgiu um acordo inédito de adesão de diferentes países no compromisso de trabalhar em questões ambientais. O Brasil comprometeu-se a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE) em 37% em relação aos níveis de 2005 até o ano de 2025 e também reduzir em 43% essas emissões até 2030. Para alcançar esses objetivos, o investimento em fontes limpas será essencial. A iniciativa deve partir não só por políticas e incentivos do governo. Deve vir também própria população, atuando como agente de mudança.
4) Geração de empregos
De acordo com a Agência Internacional para Energias Renováveis (IRENA), a fonte solar fotovoltaica é a que mais gera novas posições profissionais no mundo. Dados de 2016 mostraram que o mercado fotovoltaico foi responsável por cerca de 3,1 milhões de novos empregos, enquanto a energia eólica ficou na margem de 1,15 milhão de trabalhos.
5) Tecnologia mais acessível
A energia solar fotovoltaica nunca foi tão acessível e alcançou tantas pessoas quanto agora. As previsões para diminuição de preço aconteceram anos antes do esperado, o que mostra o real interesse em investir nessa tecnologia. Investimentos significativos por países como a China e políticas especiais como a Resolução Normativa 482/2012 da ANEEL fazem com que a energia solar alcance cada vez mais pessoas, possibilitando que desde grandes empresas até pequenas residências possam gerar sua própria energia.