De olho no futuro, investidores são atraídos por Usinas Fotovoltaicas

Clima ensolarado favorável, sustentabilidade e ótimo retorno são fatores que levam a investir em usinas fotovoltaicas  

Propício para a captação de energia solar, o Brasil dá passos largos na geração de energia em usinas fotovoltaicas, aumentando a busca por investidores e grandes corporações. Seja no agro, indústrias e até universidades, a UFV é um investimento de retorno rápido e baixo custo de manutenção, além de promover o uso inteligente, consciente e sustentável da energia e de recursos financeiro.

Espalhadas pelo Brasil, os sistemas de energia fotovoltaica têm investimento acumulado de quase R$ 193,4 bilhões, segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) e da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

As opções para o investidor não param de surgir, como a Usina Fartura, localizada em Lençóis Paulista/SP, que foi planejada, construída e administrada pela Solstício Energia, empresa de energia solar de Campinas.

Segundo Bruno Lima, diretor da companhia, a obra da UFV Fartura caminha para a fase final e está aberta para investidores individuais. Segundo ele, com cotas a partir de R$ 5 mil reais, é possível ser um sócio da usina fotovoltaica. A UFV tem capacidade prevista de geração de 1,07MWp.

Tendência de negócios

A geração compartilhada, conhecida popularmente como energia de assinatura, é uma modalidade de geração distribuída e vem se expandindo de forma rápida “As usinas fotovoltaicas para geração compartilhada quadruplicaram nos últimos dois anos, e a expectativa é que continuem crescendo, trazendo a possibilidade para que pessoas e empresas tenham acesso à energia solar limpa e acessível” comemora Bruno.

No último ano, além de Lençóis Paulista, a empresa já tirou do papel outras usinas fotovoltaicas com grande capacidade de geração nas cidades de Roseira, Piracicaba, Leme, dentre outras.

Usinas fotovoltaicas unem ações importantes, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico, como o uso de energia limpa e renovável a favor da descarbonização, reduzindo assim a dependência de combustíveis fósseis, tendência crescente no mundo. Além de oferecer um ótimo retorno financeiro.

Apesar de o setor solar ainda ser puxado pelas residências, com 48% do total de energia gerada no último mês, os setores rural e industrial vem acompanhando a tendência de crescimento, gerando 14,45% e 7,12% do total, respectivamente. Somados, são mais de 5.944,3 MW de potência gerada, segundo dados da Absolar e ANEEL.