Lançado no dia 15 de Janeiro, a terceira edição do relatório REthinking Energy da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, em inglês) traz os dados do avanço de fontes como a solar fotovoltaica no mundo. Além da capacidade instalada das renováveis, o destaque ficou com a baixa considerável dos preços, os benefícios socio-econômicos e as previsões otimistas da Agência frente à iniciativas como a COP21 e as metas de diferentes países.
Os investimentos em energias renováveis aumentaram em U$300 bilhões de dólares em apenas uma década. Contudo, a Agência notifica que para alcançar os objetivos climáticos e de descarbonização previstos, esse valor deve subir para cerca de U$770 bilhões entre 2017 e 2030.
Com basicamente metade dos investimentos em renováveis a seu favor, a energia solar fotovoltaica já é responsável por reduzir de 200 a 300 toneladas de CO2 anualmente. Além disso, por ser modular e mais versátil quando comparada a outras renováveis como a hidrelétrica e éolica, diferentes usos estão sendo estudados e implementados. Como exemplos foram citadas a estrada solar inaugurada em 2014 na Holanda e novas opções de integração entre a solar fotovoltaica com sistemas térmicos. O relatório aponta, ainda, que o armazenamento por baterias é uma aposta para que o crescimento da fonte continue a um passo considerável. A aposta é que até 2030 o status da fonte solar fotovoltaica com armazenamento suba de 1 GW para 250 GW.
O relatório mostra que quase todos os países no mundo usam energia solar fotovoltaica em diferentes escalas, sendo uma tecnologia responsável por levar eletricidade para milhões de pessoas que não tinham acesso à um sistema de energia moderno.
Em resumo, a energia solar fotovoltaica apresentou a maior taxa de crescimento entre as renováveis, contratou o maior número de profissionais e teve a maior queda no custo: entre 2009 e 2016, o preço caiu 80%.