Entre 23 de 25 de Outubro acontece no Rio de Janeiro a segunda edição do Congresso Internacional de Energia Renovável no Brasil. A premissa de ser o principal evento de estratégia e investimentos em energia renovável do país traz uma agenda rica em conteúdo e oferece as últimas notícias e informações aprofundadas sobre o setor de energia do Brasil.

Na segunda-feira nosso diretor comercial Bruno Wilmer Fontes Lima participou de um painel sobre Oportunidades em Solar Residencial e C&I. Como apresentado na agenda do evento, a conversa girou em torno dos regulamentos e diretrizes mais recentes para o solar comercial, assim como as tarifas para medição e cobrança líquida e uma análise dos modelos internacionais de locação solar e sua aplicabilidade no Brasil.

Agenda do primeiro dia do BIREC 2017. Fonte: BIREC

Líderes da energia renovável se reuniram ao longo desses três dias para representar o mercado. A energia solar é destaque, sendo uma indústria que só cresce e mostra um futuro promissor no país.

Além disso, o BIREC 2017 promete ser um ótimo evento para o networking e ligação entre as empresas de diferentes segmentos.

Painel do dia 23 de Outrubro no BIREC 2017

Painel no BIREC 2017 com a presença do diretor comercial da Solstício Energia

Quadro de palestrante do nosso diretor comercial, Bruno Wilmer Fontes Lima, no BIREC 2017

Divulgação: BIREC

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A energia solar fotovoltaica no Brasil

“O Brasil é o maior mercado de energia renovável da América Latina, com uma enorme economia e uma grande demanda por energia elétrica sustentável e acessível financeiramente. Em 2016, o país recebeu 6,8 bilhões de dólares americanos em investimentos de energia renovável, entre 2015 e 2017, o Brasil possui um aumento de 400% na capacidade solar instalada.”

A frase acima está na programação do BIREC 2017. A energia solar fotovoltaica, com destaque para a geração distribuída, cresceu exponencialmente a partir de 2012, por políticas adotadas pelo governo e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Sua participação na capacidade de geração de eletricidade tem aumentado constantemente nos últimos anos, e em 2017, a energia solar se tornou a fonte de eletricidade de crescimento mais rápido do país.

Dados da Aneel mostram que em meados de 2017, após um enorme aumento de 930,5% ano-a-ano, a capacidade solar do país atingiu 237 MW.

Os 11.500 sistemas fotovoltaicos conectados à rede, instalados até o final de junho de 2017, representam mais de R$ 780 milhões em investimentos privados, calcula a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). De acordo com a associação, esses investimentos poderiam atingir R$ 12,5 bilhões até 2018, se, como prevê, um total de 1 GW de nova capacidade de energia solar (grande e distribuída) se juntar à rede até o final do ano.

A geração distribuída (GD) é responsável por quase metade do crescimento espetacular da energia solar no Brasil.

O governo introduziu uma série de incentivos para estimular o investimento em geração distribuída, como parte de seus esforços para reduzir a dependência da hidroeletricidade e evitar a necessidade de construir linhas de energia dispendiosas. A GD decolou com a adoção da resolução normativa inovadora REN 482/2012, posteriormente alterada pela resolução normativa REN 687/2015, que entrou em vigor em março de 2016.

Em termos de capacidade instalada, as propriedades residenciais são maioria, com 42% do total, seguido de negócios comerciais com 38% e locais industriais com 11%. O setor público compensa o restante.

Em termos geográficos, Minas Gerais é o líder incontestável entre os estados brasileiros com 2.637 sistemas de GD instalados, seguidos pelo Rio Grande do Sul e São Paulo.

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