Setor elétrico passa por transformação no Brasil e com isso surgem novas opções para comprar energia, controlar e reduzir o consumo; novas tecnologias de micro e mini geração também garantem mais autonomia e redução da conta de energia
O Brasil tem hoje umas das tarifas de energia elétrica mais caras do mundo. Em diversos segmentos do comércio e indústria, a energia elétrica está entre os três principais custos. Historicamente, consumidores não tinham recursos para gerenciar suas contas, restando apenas o pagamento das faturas a distribuidoras no final do mês. Mas esse cenário começa a mudar, com importantes avanços legais, regulatórios e tecnológicos.
No campo legal e regulatório, a Consulta Pública 33, editada pelo Ministério de Minas e Energia, prepara o terreno para a edição de uma Medida Provisória ou um Projeto de Lei promovendo diversas alterações relevantes no mercado de energia elétrica no País, com forte impacto para consumidores.
Uma das alterações mais relevantes diz respeito à abertura do mercado, ampliando nos próximos anos, de forma significativa, o acesso ao Mercado Livre, onde é possível comprar energia de qualquer gerador ou comercializador registrado no País. “A distribuidora participa fornecendo serviços e o fio no qual a energia é entregue. Contudo, a compra da energia pode ser feita diretamente com qualquer gerador ou comercializador e isso faz diferença porque são negociações bilaterais nas quais se consegue mais flexibilidade, adequação ao modelo de negócios da empresa e, em geral, melhores preços”, diz Rodrigo Ferreira, presidente do Grupo CanalEnergia, principal grupo de mídia e eventos do setor elétrico nacional.
Mas o Mercado Livre não é uma novidade, será apenas acessível a um número muito maior de empresas. As grandes novidades deste setor estão associadas a avanços tecnológicos e dizem respeito às possibilidades de micro e mini geração. Projetos de geração solar fotovoltaica, cogeração, mini geração hidrelétrica e geração de ponta, além de armazenamento, turbinam as opções acessíveis atualmente aos consumidores.
Com o avanço da tecnologia a regulação precisa se adaptar para garantir acesso e condições para que os consumidores possam usufruir destes recursos. A CP 33 e outras medidas, como a Resolução 482 da Aneel, abrem espaço para consumidores participarem mais ativamente deste mercado. Geração condominial, compartilhada ou autoprodução remota são exemplos de possibilidades que a maioria dos consumidores ainda não tem perfeita percepção dos benefícios.
Outro avanço no mercado de energia elétrica está associado à eficiência energética. Surgem diversos softwares e aplicativos para smartphones que permitem uma gestão precisa e em tempo real do insumo energia no comércio e indústrias de todos os portes. Neste contexto, projetos de eficiência ganham força e viabilidade.
Esses temas serão debatidos em São Paulo no Energy Expo Fórum, uma feira de negócios e um conjunto de três fóruns distintos nos quais consumidores de energia poderão entender facilmente as mudanças e as possibilidades para gestão da energia elétrica em suas empresas.
ENERGY EXPO FÓRUM
Data: 18 e 19 de outubro de 2017; Local: Transamérica Expo Center, São Paulo/SP;
Programação, mapa da feira e inscrições à venda no site www.energyexpoforum.com.br
Fonte: DCI
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