No final da semana passada Donald Trump retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris. Poucos dias antes do Dia Internacional do Meio Ambiente, o presidente cumpre uma promessa de campanha ao passo que mostra sua resistência com assuntos de impacto global.

O acordo assinado ainda no governo de Barack Obama pretendia recuperar o revés do país, que também retrocedeu ao Protocolo de Kyoto, em 1997, e a COP 15 de Copenhague em 2009. Sendo o segundo maior poluidor do mundo, a decisão de Trump preocupa a comunidade internacional, uma vez que pode desencorajar outras nações frente ao Acordo de Paris firmado em 2015 na  COP 21.

O que Donald Trump não parece ver é que os Estados Unidos já é um dos líderes em novas iniciativas em energias renováveis e eficiência energética. Na realidade, fontes como a eólica e a solar já proporcionam mais posições profissionais que a indústria do carvão. Em um análise geral, a verdade é que a energia limpa emprega três vezes mais pessoas que o carvão no país.

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Por um lado positivo, catorze governadores enviaram carta à Casa Branca em defesa ao Acordo de Paris. No documento, os estados se comprometeram em manter os objetivos do acordo e fazer sua parte para reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa.

Brasil e o Acordo de Paris

Ratificado em Setembro de 2016, o Acordo de Paris ganhou força de lei na segunda-feira em solenidade ao Dia Mundial do Meio Ambiente no Palácio do Planalto.

Para cumprir os objetivos do acordo, o governo elaborou seus próprios compromissos na contribuição de redução de emissões dos gases de efeito estufa, seguindo o que considera viável a partir do cenário social e econômico local.

O presidente Michel Temer afirmou “O planeta é um só. Não haverá segunda chance. O esforço para protegê-lo deve ser global. Assumimos metas ambiciosas e factíveis. O Brasil dará sua contribuição e estará à altura de sua responsabilidade”.

Quais são as metas do Brasil?

As metas são formalmente chamadas de Contribuições Nacionalmente Determinadas (em inglês, NDC) e podem ser consultadas em sua totalidade aqui.

Os principais pontos do acordo brasileiro são:

  • Trabalhar para que o aquecimento global fique muito abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a 1,5ºC
  • Reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% abaixo dos níveis de 2005, em 2025
  • Contribuição indicativa subsequente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 43% abaixo dos níveis de 2005, em 2030
  • Aumentar a participação de bioenergia sustentável na sua matriz energética para aproximadamente 18% até 2030
  • Restaurar e reflorestar 12 milhões de hectares de florestas
  • Alcançar uma participação estimada de 45% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030
  • Revisão do acordo em 5 anos

 

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Retângulo de fundo cinza com uma ilustração do planeta terra ao centro, ocupando boa parte do quadro. Sobreposta à Terra, está uma faixa laranja com três ícones: o primeiro é um sol e um painel fotovoltaico, o segundo é uma torre de transmissão do setor elétrico e o ultimo é uma tomada com um círculo de folhas ao seu redor. Titulo do post Setor elétrico, mudanças climáticas e o acordo de Paris.

Setor elétrico, mudanças climáticas e o Acordo de Paris

Imagem composta por dois quadros amarelos e uma imagem. O primeiro quarto do retângulo é uma porção amarela sem nada, seguida por outro quarto que é uma imagem de uma chaminé lançando fumaça em um céu azul e os outros dois quartos são uma porção amarela com um texto roxo escuro em cima que diz: Irena aponta ser possível reduzir as emissões a zero até 2060. Link no post sobre promulgação do acordo de Paris pelo Brasil.

Emissões zero em 40 anos

 

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